Por Kalyne Lima
Diferenças
entre homens e mulheres sempre vão existir, isso é fato. O discurso de que
somos iguais já está mais que ultrapassado e a busca é que vivamos o respeito
às diferenças.
No
entanto, os casos de machismos e violência contra a
mulher só crescem no Brasil. Mesmo com a Lei Maria da Penha, os abusos
continuam, e agora o Facebook passa a ser palco de muitas discussões.
Publicações
na rede social, com conteúdos machistas que incitam a violência contra a mulher
são comuns entre os jovens, e ao tempo em que atacam, mulheres se unem para
contra-atacar.
O
fato é que observando algumas dessas publicações, eu percebi que ao se esgotar
a troca de farpas dos homens contra as mulheres, os opressores sempre repetem
frases como: deixa de mimimi (desclassificando o debate das mulheres), feminazi
(termo usado para classificar uma feminista como extremista), mal amadas (como
se as mulheres que se rebelam sofressem de carência crônica), vadias, entre
outros.
O
fato é que na rede social as mulheres têm tido coragem de denunciar. Mesmo não
sendo criminalmente, elas estão expondo suas dores e se protegendo dos
agressores utilizando o próprio discurso do opressor para estabelecer sua liberdade.
#somostodasvadias.
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