terça-feira, 20 de dezembro de 2016

IV Colóquio de Segurança Pública e Violência, com Fábio França

Descrição para cegos: foto de Fábio França no colóquio. Em primeiro plano aparece o visor da câmera captando a imagem.

Realizado para a disciplina Jornalismo, Cidadania e Direitos Humanos do curso de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba, o IV Colóquio de Segurança Pública aconteceu no dia 20 de outubro de 2016. Teve como convidado o capitão Fábio Gomes de França, que leciona Criminologia no Centro de Educação da Polícia Militar da Paraíba. Ele é doutor e mestre em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba, pesquisador do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos, com estudos nas áreas da Sociologia da Violência e Sociologia Jurídica e do Controle Social. A organização do colóquio foi de Annaline Araújo, Cristiano Sacramento, João Diniz e Manoel Holanda.

CONFIRA O COLÓQUIO NA ÍNTEGRA:

1 - A formação do aluno policial
- O professor apresenta como os alunos dos centros de formação de polícia reagem à inserção de conteúdos pautados no Direitos Humanos.



quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Em português Manual da OMS sobre violência juvenil

Descrição para cegos: a ilustração é formada por dois personagens, o que está ao lado esquerdo da tela agride o que está à direita. 

A tradução do manual foi realizada pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP). O documento intitulado Prevenindo a violência juvenil: um panorama das evidências, objetiva auxiliar formuladores de políticas públicas que atuam em governos ou organizações populares na criação de programas de prevenção da violência juvenil. Para acessar o documento clique aqui. (Cristiano Sacramento)

sábado, 3 de dezembro de 2016

Impunidade em homicídios de comunicadores

 Descrição para cegos: ilustração de um monitor com o logotipo do relatório O Ciclo do Silêncio na tela. O logotipo é composto de 4 tarjas em posição horizontal escritas com o nome do relatório.

Por Cristiano Sacramento

Um levantamento realizado pela organização Artigo 19 culminou no relatório denominado O Ciclo do Silêncio: impunidade em homicídios de comunicadores no Brasil que investigou as características de 12 homicídios cometidos contra comunicadores no país. A análise abrangeu o período entre 2012 e 2014.
O lançamento foi realizado no dia 2 de novembro, data instituída como Dia Internacional pelo Fim da Impunidade em Crimes contra Jornalistas. Um dos casos que constam no estudo é o do jornalista Rodrigo Neto, natural da cidade de Ipatinga, interior de Minas Gerais. Ele foi assassinado em 2013. Na época, Rodrigo produzia reportagens investigativas.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Crimes de ódio: um atentado à sociedade

Descrição para cegos: na ilustração quatro personagens falam em direção a um personagem negro que chora. No desenho as lágrimas são compostas pelas cores do arco-íris.

Por Cristiano Sacramento

        Crime de ódio é toda forma de violência cometida contra membros de determinados grupos sociais e tem como motivação o preconceito ao pertencimento da vítima a comunidades relacionadas a cor, etnia, identidade de gênero, religião ou condição social.
        A legislação brasileira enfatiza ainda as ocorrências motivadas por intolerância, como os assassinatos cometidos por grupos de extermínio ou esquadrões da morte e o crime de genocídio provocado em função de raça, etnia, religião e nacionalidade. Essas práticas são consideradas crimes hediondos. Figuram ainda como crime de ódio na nossa legislação o racismo e a injúria racial.


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Conferência internacional abordou o tráfico de pessoas

Descrição para cegos: foto do professor Nelson Gomes Jr olhando para a câmera, tendo ao fundo cadeiras do auditório vazias.
O evento ocorreu no último dia 3, no auditório do Campus da UFPB em Santa Rita. Foi uma iniciativa do Laboratório de Pesquisa e Extensão em Subjetividade e Segurança Pública. Os conferencistas foram Emilio Santoro e Diana Genovese, do Centro de Documentação da Prisão, Desvio e Marginalidade da Universidade de Florença, Itália. Com tradução simultânea, eles expuseram a ineficácia de ações na prevenção do tráfico de pessoas. Houve também críticas às condições inadequadas de acolhimento às vítimas do crime na Europa. As apresentações foram mediadas por Nelson Gomes Júnior, professor do Departamento de Ciências Jurídicas da Universidade Federal da Paraíba. Ouça a entrevista que fiz com Nelson Gomes Júnior para o programa Espaço Experimental, produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. O programa vai ao ar na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz), todos os sábados, às 9 h. 
(Cristiano Sacramento)

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Relatório denuncia tortura no sistema carcerário

Descrição para cegos: ilustração mostra silhueta de um policial empunhando um cassetete em direção a dois pares de mãos abertas que saem de uma grade.

Por Cristiano Sacramento

        Como se não bastasse a superlotação nas unidades prisionais do país, surgem novas denúncias contra o sistema carcerário brasileiro. O relatório Tortura em tempos de encarceramento em massa, lançado no dia 20 de outubro, em São Paulo apresenta 105 casos de tortura contra detentos no Brasil, cometidos em presídios de 16 estados além do Distrito Federal. O documento aponta que, até seu fechamento, em nenhum dos episódios houve punição à torturadores.
        O relatório foi elaborado pela Pastoral Carcerária Nacional, que atua com ações de evangelização em prisões na promoção e defesa dos Direitos Humanos. Ela contou com o apoio da Oak Foundation e do Fundo Brasil de Direitos Humanos. As denúncias foram recebidas por meio de formulário disponibilizado aos presidiários por membros da Pastoral durante visitas em unidades prisionais.

domingo, 6 de novembro de 2016

Tráfico de pessoas: violação aos Direitos Humanos

Descrição para cegos: ilustração de uma mulher com os olhos vendados por um código de barras. Abaixo, uma tarja vermelha escrita com a palavra vende-se.


Por Cristiano Sacramento

Este crime é caracterizado por ações de recrutamento e comercialização de seres humanos e na maioria dos casos tem como finalidade a escravidão sexual ou trabalho forçado. Em alguns casos, porém, objetiva a retirada de órgãos ou tecidos para transplante. Estes aspectos incidem em uma teia de violações aos Direitos Humanos como o direito à vida, por exemplo.
Considerado um problema mundial, de acordo com a Global Financial Integrity, organização que produz relatórios sobre fluxos financeiros ilícitos, o tráfico humano movimentou mais de 31 bilhões de dólares em 2015.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Organizações recebem denúncias de violações pela mídia

Descrição para cegos: ilustração de um notebook exibindo em sua tela o logotipo da plataforma 
Mídia Sem Violações de Direitos. O logotipo é formado por uma TV com a imagem de um olho 
e, ao lado direito, o texto com o nome da plataforma.
Por João Diniz

Uma parte da imprensa brasileira contribui para o clima de insegurança na sociedade com violações diárias a direitos fundamentais do cidadão a partir de discursos de ódio e incitação à violência. Mas agora a sociedade tem mais uma ferramenta para combater esta prática. A plataforma Mídia sem Violações de Direitos, desenvolvida pelo coletivo Intervozes - organização que trabalha pela efetivação do direito humano à comunicação no Brasil -, está pronta para receber denúncias de abusos cometidos em programas televisivos na TV aberta.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Campanha arrecada livros infantis para penitenciária feminina

Descrição para cegos: foto de livros infantis no chão da biblioteca à espera das crianças.
Por João Diniz

Fortalecer o laço materno entre mãe e filho por meio da leitura. Este é o objetivo do projeto Ler para o Futuro, que arrecada livros infantis para crianças que perderam o contato diário com suas mães, reclusas no Centro de Reeducação Feminina Júlia Maranhão, em João Pessoa. A campanha está na segunda edição e se encerra nesta semana.
Três amigas tiveram a ideia de lançar o projeto após uma delas fazer uma visita à Penitenciária de Segurança Máxima Geraldo Beltrão para realizar uma reportagem sobre detentos que fizeram o Enem. Para contribuir com a ressocialização dos internos, Elisa Damante, Dani Fechine e Ivone Beatriz lançaram uma campanha de doação de livros para o estabelecimento prisional masculino e, devido ao sucesso, resolveram repetir a ação na Penitenciária Feminina Júlia Maranhão.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Audiência pública levantou sugestões para a segurança na UFPB

Descrição para cegos: foto da professora Bernardina Freire falando ao microfone no auditório da Reitoria. Na mão esquerda ela segura um caderno.
Realizada no dia 4 de outubro, no Campus de João Pessoa, foi organizada pela Comissão de Proposição de Segurança Unificada da universidade. Na ocasião, os coordenadores da comissão, Bernadina Freire e Gustavo Batista, expuseram a proposta da audiência: elaborar, em parceria com a comunidade acadêmica, uma política de segurança para a UFPB. Anteriormente, audiências foram realizadas nos campi de Areia, Bananeiras, Litoral Norte e Santa Rita. Ouça a entrevista que fiz com Bernardina Freire para o programa Espaço Experimental, produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. O programa vai ao ar na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz), todos os sábados, às 9 h. (Cristiano Sacramento)

Sistema de segurança da universidade foi criticado em audiência pública

Descrição para cegos: foto do professor Luciano olhando para a câmera. Ao fundo veem-se algumas pessoas no 
auditório da reitoria.

Foram feitas críticas a vários aspectos, inclusive a recente implantação de catracas no Centro de Ciências Médicas, o CCM. Durante a audiência, representantes dos vários segmentos apontaram que esse tipo de equipamento vai afastar ainda mais a comunidade da UFPB. O professor Luciano Gomes, do CCM, alertou para a falta de transparência na relação da empresa de segurança com a Universidade. Ele disse que tentou ter acesso ao contrato, mas não conseguiu. Segundo Luciano, a transparência facilitaria a fiscalização por parte da comunidade acadêmica e isentaria, em parte, a instituição. Na ocasião, a representação da Reitoria da UFPB não se pronunciou sobre a questão do sigilo em torno do contrato. No dia seguinte a reportagem buscou esclarecimentos com a Prefeitura Universitária e a Seção de Segurança, mas não obteve qualquer resposta. Ouça a entrevista que fiz com Luciano Gomes para o programa Espaço Experimental, produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. O programa vai ao ar na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz), todos os sábados, às 9 h. (João Diniz)


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Políticas de segurança na UFPB: novas intermediações


Descrição para cegos: foto mostra um momento do debate, vendo-se um professor integrante do Cordel falando, de pé, à direita da mesa de debate. Nesta, estão sentados o sargento Pereira, Carla Daniela, Daniel Curvo, Margarete Almeida e Tatyane Oliveira. À frente da mesa há uma caixa de som e, à esquerda, um painel com a marca do Coletivo dos Docentes.

No último dia 1º, o Espaço Experimental apresentou uma entrevista com Tatyane Oliveira, professora do Departamento de Ciências Jurídicas da Universidade Federal da Paraíba. Ela participou do debate preparatório para Audiência Pública de Segurança que será realizada nesta terça-feira (04), às 9 horas, no Auditório da Reitoria, na UFPB. Além de Tatyane, o evento promovido pelo Coletivo Representativo dos Docentes em Luta teve participação de Daniel Curvo, professor de Psicologia; Margarete Almeira, coordenadora do projeto Um grito por elas; Sargento Pereira, da Polícia Militar; e Carla Daniela Leite, representante do Ministério Público Federal. Em discussão, propostas para melhoria dos mecanismos de segurança da universidade. A entrevista foi conduzida pela repórter Mikaella Pedrosa. O programa Espaço Experimental é produzido pela Oficina de Radiojornalismo do curso de Jornalismo da UFPB e veiculado na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz) aos sábados, às 9 horas. Ouça a entrevista clicando no player a seguir. (Cristiano Sacramento)

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Encontros desiguais: estereótipos e violência


Descrição para cegos: foto mostra o professor Giovanni Boaes no estúdio, falando ao microfone. Ao fundo veem-se algumas carteiras escolares e a porta.

        No último dia 24, foi ao ar no Espaço Experimental uma entrevista com Giovanni Boaes, professor do Departamento de Ciências Sociais da UFPB. Em pauta, a pesquisa coordenada pelo docente intitulada Encontros Desiguais, que analisa as interações entre os moradores dos bairros de Manaíra e São José, situados em João Pessoa, na Paraíba. O objetivo é compreender como se dá o processo de ocupação dos espaços públicos por residentes desses locais que, em algumas ocasiões, resulta em episódios de violência. A entrevista foi produzida por Carmem Ferreira, Danilo Monteiro e Lucas Campos. O programa Espaço Experimental é produzido pela Oficina de Radiojornalismo do curso de Jornalismo da UFPB e veiculado na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz) aos sábados, às 9 horas. Ouça a entrevista clicando nos players a seguir. (Cristiano Sacramento)

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Justiça Restaurativa como mecanismo de intervenção social


Descrição para cegos: imagem mostra o psicólogo Paulo Moratelli sentado e discursando com o auxílio de um microfone com pedestal. Um notebook e copos com água estão sobre a mesa.
Por João Diniz

A Justiça Restaurativa é um método de intervenção nas situações de conflito com a lei através da conscientização. Diferentemente da Justiça tradicional, a Restaurativa promove a Cultura da Paz e o diálogo. Este método propõe a mudança da perseguição, imposição e coerção, para responsabilização, diálogo e reparação de danos.
O propósito da Justiça Restaurativa é atuar junto ao infrator com uma equipe multidisciplinar, na tentativa de restaurar os relacionamentos e laços sociais rompidos. Para alcançar esta restauração, diversos segmentos da sociedade devem estar unidos: Poder Judiciário, Prefeitura e Instituições de Ensino Superior, entre outros.

domingo, 31 de julho de 2016

Atitude da polícia no caso do Bessa gera polêmica.

Descrição para cegos: imagem é formada por duas fotos que mostram os destroços da agência atacada, com a área demarcada por fitas de listas verticais amarelas e pretas. Em ambas aparece a porta e o letreiro com a palavra CAIXA parcialmente destruídos. Na foto da direita, vê-se parte do mecanismo de um caixa eletrônico que parece ter sido atirado no meio da avenida pela explosão

Por Manoel Holanda


No último dia 23, assaltantes fortemente armados explodiram um posto de autoatendimento da Caixa Econômica Federal no Bessa Shopping, aqui em João Pessoa. A ação dos bandidos foi gravada por moradores das proximidades. Segundo o relato de testemunhas, a polícia só apareceu no local após o ocorrido. Essa postura acabou gerando muitas polêmicas a respeito da questão da segurança pública na capital paraibana.
No dia seguinte ao ocorrido, a PM informou que estava com equipes no local, mas aguardando o apoio da Polícia Civil. A Polícia Militar também comunicou que a ação dos bandidos passou a ser comandada também pela Polícia Federal. O capitão Antônio Filho, comandante do 1º Distrito Integrado de Segurança Pública, afirmou que a postura dos policiais na ação foi correta, pois eles estavam em desvantagem numérica e um confronto desigual poderia terminar em tragédia.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

III Colóquio de Segurança Pública – com o professor Sven Peterke

Descrição para cegos: foto mostra o professor Sven e a câmera
filmando-o, com ele aparecendo no visor

Realizado para a disciplina Jornalismo e Cidadania, do curso de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba, o III Colóquio de Segurança Pública, aconteceu no dia 18 de maio de 2016. Teve como convidado o professor Sven Peterke. Ele é Doutorado em Ciências Jurídicas pela Universidade de Bochum, Alemanha, onde também concluiu mestrado em Assistência Humanitária Internacional e capacitação para o cargo de juiz. Desde 2010, Sven Peterke é professor adjunto no Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal da Paraíba. Suas pesquisas e publicações nacionais e internacionais concentram-se em Direito Internacional Humanitário. É membro da Internacional Law Association e colaborador permanente da revista Jornal of International Law of Peace and Armed Conflict. A organização do colóquio foi de Elidiane Ferreira, Gerlane Neto e Jailma Santos.

Confira o colóquio na íntegra:


1- Estruturas da violência

O professor apresenta diferentes estruturas de violência presentes na sociedade e como esse tema pode ser estudado em pesquisas científicas.



segunda-feira, 27 de junho de 2016

Cultura do estupro

No dia 25 de junho, foi ao ar no Espaço Experimental, um painel sobre a cultura do estupro. O tema entrou com intensidade no cotidiano dos brasileiros trazido pelo movimento feminista depois do caso da menina de 16 anos que foi violentada por um grupo de homens, enquanto estava inconsciente. O fato motivou manifestações por todo o país. Para falar sobre o assunto foram convidados Adriano de Leon e Michelle Agnoleti, ambos doutores em Sociologia, com estudos nas áreas de gênero e sexualidade e professores da UFPB. A entrevista foi produzida por Râmila Ramalho e Shirlayne Lima. O programa Espaço Experimental é produzido pela Oficina de Radiojornalismo do curso de Jornalismo da UFPB e veiculado na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz) aos sábados, às 9 horas. Ouça a entrevista clicando nos players a seguir. (Elidiane Ferreira)

terça-feira, 21 de junho de 2016

Violência psicológica: palavras que machucam


Por Gerlane Neto

Todo mundo concorda que a violência contra a mulher é assunto sério que precisa ser discutido e devidamente combatido. Mas quando a violência não se manifesta em forma de agressão física? Os relacionamentos abusivos não usam apenas os punhos, mas também as palavras para agredir e macular a imagem feminina.
A violência psicológica é mais subjetiva e, por isso, de difícil identificação. Ela vem mascarada pelo ciúme, controle, humilhação, ironia e ofensa. Esse tipo de violência tem reflexos diretos na saúde mental e física da mulher.

domingo, 19 de junho de 2016

O policial militar e os direitos humanos


No dia 11 de junho, o Espaço Experimental reuniu o professor Paulo Vieira de Moura, do Centro de Ciências Jurídicas da UFPB, e o capitão e professor Fábio Gomes de França, do Centro de Educação da Polícia Militar da Paraíba. Em pauta, a formação do policial da PM paraibana em Direitos Humanos. Ouça o painel que produzimos com a colega Danielle Mendes. O Espaço Experimental é produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB e vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM, que pode ser sintonizada em 1.110 KHz. (Gerlane Neto e Jailma Santos)

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Estatuto do Desarmamento sob ataque


A repórter Luana Lourenço, da Agência Brasil, produziu uma reportagem sobre o Estatuto do Desarmamento e a tentativa de modificá-lo, publicada no portal da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). A reportagem, intitulada O Estatuto do Desarmamento sob ameaça, foi elaborada a propósito da tramitação no Congresso Nacional de proposta visando modificar a lei. A matéria apresenta argumentos a favor e contra o Estatuto do Desarmamento com dados estatísticos, vídeos e depoimentos. Clique aqui para ter acesso à reportagem. (Jailma Santos)

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Violência policial: ameaça à segurança pública


Por Gerlane Neto

Uma das questões que colocam em debate central as ações policiais, são as manifestações estudantis contra o fechamento de escolas, como ocorre em São Paulo. A explosão de violência dos agentes de segurança pública contra os jovens mostra a falta de preparo para atuar nessas ocasiões.
O plano de reorganização das escolas estaduais de São Paulo, anunciado no final de 2015, gerou uma crise no ambiente escolar. Além da falta de diálogo do governo estadual com os alunos, pais e professores, a proposta previa o fechamento de 94 escolas e transferência de 311 mil estudantes. Os protestos, que primeiro ocuparam as ruas da capital e de outras cidades paulistas, passaram para dentro das escolas.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Seminário discutiu políticas para levar educação às prisões paraibanas


Na última quarta-feira, a Universidade Federal da Paraíba recebeu estudiosos para discutir educação no sistema penitenciário. A iniciativa foi parceria entre a Cátedra Unesco de Educação de Jovens e Adultos com a UFPB, a Universidade Estadual da Paraíba e o Governo do Estado. Intitulado I Seminário sobre políticas e práticas de educação em prisões, o evento dividiu a programação em três momentos. Pela manhã, ocorreu uma mesa sobre educação formal e não formal. A tarde foi marcada por palestras sobre práticas para mulheres encarceradas, educação e cidadania e gestão de políticas públicas. Já no período da noite, houve mesa redonda sobre formação para o trabalho. Um dos expositores  do evento foi o diretor da Escola de Gestão Penitenciária da Paraíba, Mazukyevicz Silva. O repórter Vítor Nery entrevistou o diretor sobre o Seminário. O Espaço Experimental é produzido pela Oficina de Radiojornalismo do curso de Jornalismo da UFPB e veiculado na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz) todos os sábados, às 9 horas da manhã. Ouça a entrevista clicando no player a seguir. (Elidiane Ferreira)

terça-feira, 7 de junho de 2016

Incitação ao crime e à violência


Por Jailma Santos

A incitação ao crime e à violência é um ato contra a paz pública, praticado quando um indivíduo induz outro a ação criminosa. Essa é uma das violações à legislação que ocorrem frequentemente em espaços veiculados na mídia brasileira.
É o caso de situações decorrentes de um crime que causa comoção social e os jornalistas adotam um discurso que, de certo modo, incita à vingança ou justifica a justiça pelas próprias mãos.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Aplicativo denuncia músicas com violência contra a mulher


Uma campanha do jornal O Estado de S. Paulo, em parceria com o Disque Denúncia do Rio de Janeiro, mostra às pessoas quando a letra de uma música reconhecida pelo aplicativo Shazam contém apologia à violência contra a mulher e crimes de gênero. A ação foi batizada de Músicas de Violência. Para aderir à campanha, é necessário instalar o Shazam no dispositivo móvel. Ele está disponível para os sistemas Android, iOS e Windows (app universal). Clique aqui para assistir o vídeo da campanha. (Gerlane Neto)

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Violência sexual: um silêncio que ecoa


Por Elidiane Ferreira

Esta semana um ato de violência sexual contra uma menina de 16 anos chocou a Brasil. A menina sofreu um estupro coletivo, foi violentada por 33 homens. As imagens e o vídeo circularam pela internet aumentando ainda mais a dor e o sofrimento causados à jovem.
O enfrentamento a todo tipo de violência contra a mulher deveria ser uma pauta permanente na sociedade, não apenas ou prioritariamente do movimento feminista. As mulheres são estupradas, pois são consideradas como objetos sexuais, como propriedade dos homens e não como pessoas dotadas de direitos e vontade própria.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Crime e Espiritualidade


Diante dos clichês sobre o pensamento do policial a respeito do delinquente, um artigo escrito pelo delegado e Diretor do Grupamento de Operações Especiais do Estado do Rio Grande do Sul (GOE), Bolívar dos Reis Llantada, surpreende. O texto, publicado no site Canal Ciências Criminais, mostra uma visão que foge da expectativa criada pelo senso comum e como o policial, muitas vezes, é confrontado em situações que o colocam como um justiceiro e não um agente da lei. Clique aqui para ler o texto. (Jailma Santos)

domingo, 15 de maio de 2016

Mentes vazias x cidadãos de bem


No dia 30 de abril, foi ao ar no Espaço Experimental uma entrevista sobre a audiência dos programas policialescos em João Pessoa. A entrevista se deu partir da pesquisa “Mentes Vazias e Cidadãos de Bem”, com que o jornalista Jocélio Oliveira obteve o título de Mestre em Comunicação na UFPB. No trabalho ele aborda a audiência do programa policial Correio Verdade, que vai ao ar pela TV Correio, em João Pessoa-PB. A entrevista com Jocélio foi realizada pelo repórter Felipe Nunes. O programa Espaço Experimental é produzido pela Oficina de Radiojornalismo do curso de Jornalismo da UFPB e veiculado na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz) aos sábados, às 9 horas. Ouça a entrevista clicando nos players a seguir: (Elidiane Ferreira)

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Exposição indevida no jornalismo


Por Jailma Santos

Atualmente, o destaque da maioria das informações noticiadas na imprensa é a imagem que ilustra os acontecimentos e seus personagens, mas a utilização delas requer atenção e, cotidianamente, a mídia infringe várias leis relacionadas a exposições indevidas.
Uma violação de direitos presente na mídia é a exposição indevida de pessoas. Ela ocorre quando o jornalista, apresentador ou radialista expõe a intimidade de alguém, de qualquer idade, gênero ou orientação sexual, vítima ou não de violências, submetendo-o a constrangimento público e expondo-o ao estigma social. O direito à preservação da imagem está inserido em vários dispositivos legais, como, por exemplo, no art. 186 do Código Civil Brasileiro e no art. 12 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Pesquisa avalia nível de estresse enfrentado por agentes penitenciários

O trabalho realizado pela professora Carmen Gaudêncio, buscou avaliar a ansiedade e o desgaste emocional causado pela profissão. Ela é doutora em Psicologia Social e docente do Departamento de Psicologia da UFPB. Por causa dos riscos enfrentados, a profissão de agente penitenciário é considerada pela Organização Mundial da Saúde como uma das mais estressantes. Eu entrevistei  para o programa Espaço Experimental, a professora Carmen Gaudêncio, que realizou a pesquisa em presídios da Paraíba. O Espaço Experimental vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 Khz). Ouça a entrevista (Elidiane Ferreira).

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Discussões entre vizinhos: como conviver em harmonia?


Por Gerlane Neto

Som alto, muro invasor, cachorro barulhento, lixo na calçada, são alguns dos fatores que tornam difícil a convivência entre vizinhos. Encontrar um modo eficaz e não agressivo de lidar com esses transtornos é o ideal.
O problema de discussões são mais comuns em prédios, devido à proximidade entre os apartamentos, mas as casas também entram na discórdia.
Os boletins de ocorrência são registrados como perturbação à tranquilidade. Em algumas situações, pode ser registrado como injúria ou ameaça, caso a discussão seja mais acalorada e uma das partes se sinta intimidada. Em ocorrências mais graves, em que aconteçam agressões, o caso é registrado como lesão corporal.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

O tribunal da mídia


Por Jailma Santos

        A maior parte da grande mídia brasileira se apresenta diante de seu público como uma entidade suprema, detentora de toda sabedoria, e age como impositora de juízo sobre todas as coisas. Com seus poderes de influência e manipulação, ela se assegura de conduzir a opinião pública. Não se incomodando com a repercussão, seus agentes atuam como se tivessem propriedade para julgar e sentenciar as pessoas que são acusadas de cometer algum ato infracional.
Embora isso aconteça em todas as áreas do jornalismo, trataremos especificamente sobre os programas televisivos policialescos. Diante da televisão, os telespectadores assistem aos comentários de apresentadores e repórteres sobre crimes e seus acusados, ao mesmo tempo em que os próprios jornalistas também cometem crimes.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Grupos reflexivos para homens enquadrados na Lei Maria da Penha


Por Elidiane Ferreira

Uma nova forma de terapia para homens processados com base na Lei Maria da Penha está sendo testada. São os grupos reflexivos. Essa forma de terapia já era aplicada para outros distúrbios,mas nos últimos anos começou a fazer parte das ações de proteção à mulher com a finalidade de diminuir os índices de violência doméstica.
O grupo reflexivo é uma proposta de ação específica cuja aplicação se enquadra no que é preconizado no artigo 45 da Lei Maria da Penha: “Nos casos de violência doméstica contra mulher, o juiz poderá determinar o comparecimento obrigatório a programas de recuperação e reeducação”.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Violência sexual e estupro marital


Por Gerlane Neto

Considerado por especialistas como a mais grave violência depois do assassinato, o estupro ainda vitima milhares de mulheres cotidianamente no país. E quando a mulher é vítima do próprio companheiro?
A violência conjugal é um fenômeno polissêmico que se expressa de várias formas: abusos psicológicos, maus tratos físicos e o abuso sexual.
O estupro da mulher casada, praticado pelo marido, não se confunde com a exigência do cumprimento do débito conjugal; este é previsto inclusive no rol dos deveres matrimoniais, se encontra inserido no conteúdo da coabitação, e significa a possiblidade de o casal que se encontra sob o mesmo teto praticar relações sexuais, porém não autoriza o marido ao uso da força para fazer sexo com sua esposa.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Estudo traça perfil do agressor do assédio moral



O trabalho foi coordenado pela professora Leila Fonseca, do Departamento de Enfermagem Clinica da UFPB. Nele, se busca identificar os traços de personalidade comuns em pessoas que praticam esse tipo de assédio. É principalmente no ambiente de trabalho que o assédio moral ocorre. Consiste de agressões psicológicas que colocam a vítima em profundo estado de vulnerabilidade. Eu entrevistei a professora Leila Fonseca sobre a pesquisa, para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, as 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz) João Pessoa – PB. Ouça a entrevista abaixo ( Gerlane Neto)

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Conflito de gerações predomina nas causas da violência contra idosos


Isto foi constatado em pesquisa realizada pela professora da Escola Técnica de Saúde da UFPB Márcia Virgínia Di Lorenzo Florêncio, doutora em Gerontologia. A pesquisa caracterizou o perfil sócio epidemiológico de violência contra o idoso, denunciada na cidade João Pessoa nos anos de 2010 e 2011. Para caracterizar o perfil das vítimas, a professora colheu dados na Curadoria do Cidadão e na Delegacia de Proteção ao Idoso. Constatou que as formas de violência mais comuns são a psicológica e a financeira. A pesquisadora concluiu que a violência contra o idoso é cada vez mais frequente e os agressores, na maioria dos casos, são da própria família. As principais vítimas são mulheres. Eu entrevistei a professora Márcia Virgínia. A entrevista foi ao ar no programa Espaço Experimental, que é veiculado todos os sábados na rádio Tabajara AM (1.110 KHz). Ouça a entrevista. (Elidiane Ferreira).

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Painel sobre violência obstétrica



No dia 20 de fevereiro foi ao ar no programa Espaço Experimental um painel sobre violência obstétrica. As convidadas para falar sobre o assunto foram as professoras da UFPB Waglânia Freitas, do Departamento de Enfermagem, e Flavianne Bittencour, do Departamento de Direito Público. O painel teve produção de Cy Batista, Daiane Lima e Ewerton Correia. O Espaço Experimental é produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB e veiculado na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz) todos os sábados, às 9 horas da manhã. Ouça o painel clicando nos players a seguir: (Gerlane Neto)