sábado, 12 de dezembro de 2015

II Colóquio sobre Segurança Pública e Violência – com Lúcia Lemos

A professora Lúcia Lemos Dias foi a convidada para o segundo colóquio sobre Segurança Pública e Violência, realizado no dia 18 de novembro de 2015 pela turma de Jornalismo e Cidadania do Curso de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba. Lúcia atua no Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da UFPB e integra a Comissão de Direitos Humanos dessa universidade. Tem doutorado e mestrado em Serviço Social, com estudos na área de segurança pública e violência. O colóquio foi organizado por Gabriela Garcia, João Diniz, Moacyr Martins e Wanderson Fernandes.

Confira a seguir os vídeos do colóquio:

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Pare aqui, por favor!

Por Moacyr Martins


Talvez nem toda mulher pessoense saiba, mas já faz dois anos (desde que foi aprovada a Lei 1824/13) que depois das 22 horas, os ônibus são obrigados a parar fora do ponto se uma passageira solicitar o benefício ao motorista. Tudo isto para garantir a segurança feminina durante o uso dos coletivos à noite, quando é maior a incidência de vários tipos de violência, especialmente contra a mulher. No portal “João+ Pessoas” que é  ligado a Prefeitura Municipal temos a transcrição leteral da Lei, nos seguintes termos:  Lei 1.824/13: Após as 22h, os condutores dos veículos utilizados para prestação de serviço do transporte público coletivo devem parar os ônibus para possibilitar o desembarque de pessoas do sexo feminino em qualquer local onde seja permitido estacionamento, no trajeto regular da respectiva linha, mesmo que nele não haja ponto de parada regulamentado.
Para saber mais, assista ao vídeo institucional postado no portal Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=XJSpYmi7-dA
E lembre-se: É lei. Portanto exija sempre o seu direito para que ele não figure só no papel.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Quais os lugares mais violentos do mundo?


Por Moacyr Martins

Quer conhecer quais os lugares mais ou menos violentos do mundo? Anda precisando de dados estatísticos confiáveis para dar respaldo a algum trabalho sobre temas que envolvam homicídios? Nesta página (toda em inglês) você encontra as últimas taxas de homicídios do Brasil e em praticamente todo canto do planeta, através de uma plataforma gráfica super simples de entender e usar. Basta girar o globo terrestre virtual disponibilizado, escolher o país, o estado ou a cidade desejada e obter automaticamente os dados mais recentes sobre as taxas de homicídios, podendo, inclusive, compará-las.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Brasil previne-se de ataques terroristas no Rio em 2016

Após os recentes atentados terroristas a Paris por jihadistas do Estado Islâmico, o Brasil intensificou os preparativos para evitar que o pior aconteça durante as Olimpíadas do Rio 2016. Esquadrões antibombas e sistemas de defesa contra armas biológicas estão sendo montados. Além disso, está se fazendo o rastreamento das credenciais em busca de possíveis suspeitos de extremismos. Fique por dentro do que está sendo organizado em termos de segurança clicando no link abaixo: (Moacyr Martins)

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Segurança pública: conhecer para transformar


Está procurando saber mais sobre a segurança pública no Brasil? Então vale a pena entrar nesta página  e conhecer de perto o trabalho da professora Bartira Macêdo, da Universidade Federal de Goiás, especialista em processo penal. No trabalho ela questiona a falta de estudos conceituais sobre o tema e de uma política nacional para a segurança pública e diz o quase óbvio: que no Brasil muitos discorrem sobre o tema, porém poucos o conhecem a fundo. Vale a pena clicar e conferir (Moacyr Martins).

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Violência contra a mulher negra. Até quando?

Por João Diniz


       A violência contra a mulher ainda acontece com frequência em nosso país. Fisicamente menos forte que seus agressores em potencial, elas são praticamente indefesas e vítimas da própria compaixão em perdoar ato violento do parceiro.
       Dados divulgados pelo Mapa da Violência 2015 colocam o Brasil em 5º lugar na taxa de homicídios contra a mulher, em um estudo realizado em 83 países. Em 2013, 4.762 mulheres foram assassinadas. Entre 2003 e 2013, os assassinatos de mulheres negras subiram 54,2%, passando de 1.864 para 2.875. Por outro lado, os homicídios de mulheres brancas passaram de 1.747 para 1.576, representando uma redução de 9,8%.
       Para protestar contra este cenário desfavorável, na última quarta-feira (18) foi realizada em Brasília a Marcha das Mulheres Negras. O movimento faz parte da comemoração do Mês da Consciência. Na ocasião, um incidente ocorreu, reforçando a necessidade de adoção de medidas que combatam a violência e o preconceito.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Mudar é preciso, sobreviver também!


Um estudo disponibilizado on-line pelo professor em Direito Penal que leciona em duas instituições de ensino superior no Paraná, Neemias Prudente, expõe em números a triste realidade em que se encontram as cidades brasileira no tocante a Segurança Pública,  bem como analisa de forma científica os seus  aparatos de controle e vigilância em atuação.  É um material enriquecedor para todo aquele que queira se aprofundar um pouco mais neste tema tão controverso. (Moacyr Martins)

sábado, 14 de novembro de 2015

Anistia Internacional desnuda o Brasil

O cientista politico Maurício Santoro, que atua como assessor  dos Direitos Humanos da Anistia Internacional no Brasil, concedeu uma instigante entrevista ao site dessa ONG destacando a crise de violência no país e no mundo. Durante o diálogo ele discorre sobre a situação da violência em todo o mundo segundo os dados estatísticos contidos no Relatório 2014/15 do órgão que assessora, e em especial relata a situação brasileira. Confira a seguir a entrevista com o cientista Maurício Santoro (Moacyr Martins)

Relatório da Anistia Internacional destaca violência no mundo e crise da segurança pública no Brasil

A Anistia Internacional lançou nesta quarta-feira (25) o relatório 2014/15– O Estado dos Direitos Humanos no Mundo. Internacionalmente, 2014 foi um ano catastrófico para milhões de pessoas, atingidas pela violência. A resposta global a conflitos e abusos por Estados e grupos armados tem sido vergonhosa e ineficazJá no Brasil, o destaque é o agravamento da crise da segurança pública.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Criança desaparecida? Saiba o que fazer

Por João Diniz


Em momentos de desespero pelo desaparecimento de um filho ou parente, orientações de como agir podem ser decisivas para a localização do ente querido. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tentou passar algumas instruções para os familiares por meio de um cartaz.
Uma das principais ações é o registro do boletim de ocorrência. E, para isso, os pais devem procurar imediatamente uma delegacia, sem a necessidade de aguardar 24 horas do fato ocorrido.
Para auxiliar as autoridades na busca pela criança desaparecida, é essencial que os pais tenham consigo uma foto atualizada e memorizem as vestimentas que estava usando no momento do desaparecimento.

quarta-feira, 25 de março de 2015

A violência durante a gravidez


Um estudo desenvolvido na Espanha aponta que 22,7% das mulheres grávidas sofrem violência física, psicológica ou sexual de seus parceiros. Os danos causados podem ser devastadores, tanto para a mãe quanto para o feto. Uma matéria publicada no site Exame.com aponta as circunstâncias mais comuns para essa violência. Confira neste link: (Kalyne Lima)

segunda-feira, 9 de março de 2015

Só quero que acabe: a dor de quem sofre assédio moral


Por Kalyne Lima

Há muito se ouve falar de assédio sexual.Essa violência abala a vida não só da vítima, mas de sua família e amigos. Mas existe outro tipo de assédio que é recorrente nas relações de poder. Trata-se do assédio moral, do patrão contra o funcionário, do professor contra o aluno, enfim, do que se coloca em situação de superioridade contra o vulnerável.
Em alguns casos, o dano pelo assédio moral bloqueia a vítima, desestruturando-a emocionalmente, chegando a traumatizá-la e até convencê-la a se anular em seus ideais e convicções, e é um mal que deixa sequelas terríveis.
Para o profissional, deixar-se humilhar é aceitar transformar-se num ser sem valor para a sociedade; para o estudante, é engessar o seu potencial e impedir o desenvolvimento pleno de suas habilidades, entregando-se ao tão popular“só quero que esse curso acabe”.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Entrevista com Ricardo Balestreri


O Estado brasileiro não assume a responsabilidade diante da violência. Essa é a reflexão feita por Ricardo Balestreri, ex-Secretário Nacional de Segurança Pública e atual consultor de segurança do Rio Grande do Norte. A ausência de políticas públicas e a ação limitada das polícias são algumas das fragilidades na atuação do Estado apontadas pelo especialista. Eu entrevistei Balestreri que apresentou um panorama da violência no País. (Kalyne Lima)


domingo, 1 de março de 2015

Violência Obstétrica


Após pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo que divulgou que uma em cada quatro mulheres brasileiras sofrem violência durante o parto em hospitais públicos, a fotógrafa Carla Raiter e a produtora cultural Caroline Ferreira criaram o projeto fotográfico Retratos da Violência Obstétrica, Confira no link. (Kalyne Lima)

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Brasil com P


O clipe Brasil com P, de Genival Oliveira Gonçalves, mais conhecido como GOG, rapper e escritor de Brasília, trás uma forte crítica à sociedade brasileira e problematiza a violência sofrida pela população pobre do país. O curioso é que todas as palavras iniciam com a letra P, demonstrando que, além de um militante aguerrido na defesa das minorias, ele é um talentoso poeta. Confira o clipe. (Kalyne Lima)


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Um tiro


O clipe “Um tiro”, lançado pelo rapper MV Bill, retrata a violência vivida por jovens de periferia ao se aventurarem a ir a um baile. O vídeo gravado em stop motion consegue descrever claramente o clima de quem convive constantemente com a violência. Confira o clipe: (Kalyne Lima)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Quem quer me ver morto no Brasil?


Por Kalyne Lima


No Brasil, um país onde se vive uma democracia social
País do futebol, alegria e carnaval
Do Bolsa Família ao Ciências Sem Fronteiras
Onde mais da metade da sua população é auto declarada parda e preta
Quem quer me ver morto?
Nesse país de tanta cultura
Onde o negro influencia da culinária à literatura
Porque não posso sair na rua a pé e de boné?
E nas quebradas
Onde se é Estado ou é Okaida
E não pense que essa escolha é voluntária
Favela por favela, área marcada
Esse é o mundo que me aguarda
Quem quer me ver morto?

Se o discurso do opressor é dizer que é mimimi, dizemos: #somostodasvadias


Por Kalyne Lima

Diferenças entre homens e mulheres sempre vão existir, isso é fato. O discurso de que somos iguais já está mais que ultrapassado e a busca é que vivamos o respeito às diferenças.
No entanto, os casos de machismos e violência contra a mulher só crescem no Brasil. Mesmo com a Lei Maria da Penha, os abusos continuam, e agora o Facebook passa a ser palco de muitas discussões.
Publicações na rede social, com conteúdos machistas que incitam a violência contra a mulher são comuns entre os jovens, e ao tempo em que atacam, mulheres se unem para contra-atacar.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Ensaio fotográfico com moradores da Rocinha sobre Segurança Pública



O ensaio intitulado The ResidentsSpeak – Os Moradores Falam foi produzido pela americana Margaret Day, fotógrafa e assistente social.Ela presenciou a ocupação militar na favela e, com um bloco de papel e lápis, fotografou as respostas para a seguinte pergunta: você prefere a Rocinha antes ou depois da instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP)? Confira aqui o resultado. (Kalyne Lima)

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Polícia para quem precisa: o corporativismo institucionalizado

Por Kalyne Lima

Não é novidade que a corrupção brasileira afeta todos os setores sociais.As instituições policiais não seriam a exceção, mas o que revolta é que quem deveria proteger acaba promovendo o abuso contra a sociedade.
Os excessos promovidos por maus policiais acabam por gerar desconfiança e insegurança na população que se sente desamparada pelo Estado e coagida pela polícia.Quem não se lembra de Amarildo pedreiro? Somente a certeza da impunidade faz com que toda uma unidade seja conivente com esse tipo de crime e, ainda assim, esse é só mais um caso.
O fato é que policiais corruptos, ou pra ser menos dura, bandidos disfarçados de policiais, usam drogas e roubam de cidadãos em pleno horário de serviço, com identificações e testemunhas, mas o corporativismo e essa certeza cruel de impunidade são seus escudos.
O jovem, vítima desse atentado inconstitucional segue a vida, o medo o impede de denunciar, o policial mau caráter também segue a vida, a certeza de que jamais será denunciado o impede de mudar e nós somos os bobos, que votamos e depois apenas deixamos a maré nos levar.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

I Colóquio de Segurança Pública e Violência – com o professor Paulo Vieira de Moura


O Colóquio sobre Segurança Pública e Violência da turma de Jornalismo e Cidadania do período letivo 2014.2 foi realizado no dia 22 de outubro, com o professor Paulo Vieira de Moura, mestre em Ciências Jurídicas e Sociais e doutor em Sociologia. Ele é professor adjunto da Unidade Acadêmica e Sociológica - na área do Direito - da Universidade Federal de Campina Grande, e também coordena o grupo temático Violência, Segurança Pública e Direitos Humanos do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da UFPB. O professor também já integrou a Comissão Municipal de Segurança e Direitos Humanos de João Pessoa. A organização do colóquio foi de Dennison Vasconcelos, Edgley Lemos, Iago Sarinho e Kalyne Lima.


No primeiro vídeo o professor fala sobre o desafio da segurança pública na Paraíba.